29 junho 2014

PARADOXOS

Olá Gente, cá estamos, retomando o blog é claro.

                                                                    Dênis de Lima Greboggy

Vamos lá. Ontem, Júlio César se emocionou e pegou pênaltis. Se ele falha, seria o emocional o culpado. Agora tem o fator primordial, os treinamentos. Hoje Lúcio de Castro da ESPN falou uma coisa fundamental: A automatização das ações táticas nos treinamentos, se a tática e suas variações estão automatizadas, não tem emoção que faça isso se ocultar. José Mourinho diz: Não existem equipes boas e ruins, existem equipes bem ou mal adaptadas ao modelo de jogo do treinador.
 
Vimos uma seleção brasileira ridícula, que fez musculação, treino em caixa de areia, regenerativo, treino físico isolado, enfim, tudo isso, menos questões tático-estratégicas para a definição da partida nos 90 minutos. A repetição das questões táticas NÃO EXISTIRAM com Felipão e nem vão existir. Thiago Silva negar a cobrança de pênalti é pipocar. Cadê a Maria Regina Brandão, psicóloga da seleção? Cadê o Felipão com sua família Scolari, o motivador, o treinador vibrante, aonde está?
 
Treinos coletivos o tempo todo, treinos coletivos em campo reduzido o tempo todo. Isso é um absurdo. A seleção está jogando no nível das equipes do campeonatinho brasileiro. Esse negócio de família Felipão, patriotismo exacerbado, emoção na hora do hino, raça, isso ganha jogo, mas não campeonato. Tudo isso tem a solução, uma metodologia de treinamento bem definida, onde a habituação tática sobrepõe o emocional. Psicólogo fora de campo ameniza, mais não resolve, já dizia meu orientador de mestrado.
 
Modestamente, sou muito mais Parreira a Felipão. Entre o motivador e os treinamentos, fico com os treinamentos. Pena que Parreira é um coadjuvante, que tem apenas a função que ele não pode exercer: coordenador técnico. E não exerce porque Felipão e Parreira são pessoas diferentes, com gabaritos diferentes, com opiniões opostas, mas o treinador é o Felipão. Ponto.
 
Muitas seleções confundiram confiança com arrogância, estas não se combinam, por isso foram eliminadas.

2 comentários:

  1. Que bom que estão de volta!
    Grande abraço!
    Padilha

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  2. Obrigado Marcelo... cá estamos ao retorno! Obrigado pelo prestígio. Faremos semanalmente os artigos. Um abração
    Dênis

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